Top 6: As motos mais vendidas do Brasil (2023)

Jorge Ghezier Por Jorge Ghezier

Dentre as motos mais vendidas do Brasil, a Honda, como sempre, é líder absoluta, com 75,52% de market share, sendo o único no mundo em um mercado de grande tamanho, como o nosso. Aqui, a marca se tornou sinônimo em motocicleta, dada a predileção do consumidor.

Não por acaso, entre as 10 motos mais vendidas do Brasil em 2022, sete são da Honda e três da Yamaha, sua eterna “rival”. Existem fatores para explicar esse resultado, mas basicamente motor 4 tempos e inação da rival, ajudaram a líder.

1) Honda CG 160

No país há 50 anos, a Honda CG é representada hoje pela 160 em quatro versões e com alto volume de vendas: 170.314 unidades de janeiro a julho.

Com nacionalização de quase 100%, a CG é vendida nas versões Titan, Fan, Start e Cargo, partindo de R$ 10.520. A primeira é o modelo mais “premium” com acabamento melhor, assim como cores exclusivas e visual mais sofisticado.

A CG Fan é um pouco mais simples, mas ainda é focada em uma proposta mais esportiva, tendo inclusive rodas de liga leve e disco de frente dianteiro. No caso da Start, a proposta é ser simples ao extremo, com rodas raiadas.

Ela também tem tambor. Por fim, a Cargo é feita para moto-fretista, mantendo a opção desde os anos 80. A CG 160 vem com motor OHC 4 tempos de 14,9 cavalos na gasolina e 15,1 cavalos no etanol, com até 1,54 kgfm de torque.

2) Honda Biz 110/125

A cub da Honda está no mercado desde 1998 e já passou por várias gerações, chegando à atual com 85.720 exemplares em 2021. Tendo substituído a Dream 100, ela teve versões com 100, 110 e 125 cm³. Atualmente é vendida com 110 e 125 cm³.

Prática e versátil para o uso urbano, ela é um misto de scooter e moto, sendo bem reverenciada por motociclistas brasileiros, especialmente o público feminino, sendo uma motocicleta com quatro marchas e embreagem semiautomática.

Partindo de R$ 8.900, a Biz chama atenção para seu baú porta-capacete, assim como posição de pilotagem confortável. Na Biz 110i, o motor tem 8,33 cavalos, enquanto a 125 tem 9,2 cavalos. Flex, ambas tem tanque de 5,1 litros.

3) Honda NXR 160 Bros

A Bros 160 é uma aventureira urbana bem acessível e que parte de R$ 14.600, compartilhando com a CG 160, o motor monocilíndrico de 4 tempos OHC de 162,7 cm³, mas com 14,5 cavalos na gasolina e 14,7 kgfm no etanol.

Tendo câmbio de cinco marchas, a Bros 160 tem suspensão elevada com monoamortecimento na traseira, além de dois discos de freios com sistema CBS, que comanda a frenagem de ambos (30%/70%) como todas as motos até 300 cm³.

Com visual descolado, banco amplo para duas pessoas e cores chamativas, a Honda NXR 160 Bros tem ainda painel digital completo e partida elétrica, além de proporcionar bom conforto nos mais variados pisos e terrenos, graças ao conjunto.

Esta pequena trail tem ótima ciclística, assim fácil de pilotar, gerando muito conforto e equilíbrio em terrenos difíceis, oferecendo ainda bons ângulos de suspensão e cursos elevados, evitando bater no fim do curso.

4) Honda Pop 110i

Ela não é e nunca foi bonita. A aparência jamais lhe trouxe benefício, porém, a Honda Pop é a quarta moto mais vendida do país, preferida em 2021 por 55.923 pessoas. Mas, por quê? O preço é o principal fator, já que custa R$ 7.330.

Mais barata da Honda, ela é o pé-de-boi da marca japonesa, mas tem a vantagem de ser econômica e discreta, tendo espaço para dois e um tanque muito pequeno (4,2 litros), mas suficiente para suas pretensões puramente urbanas.

Derivada da Biz, ao contrário desta, a Pop tem embreagem manual em seu câmbio de quatro marchas. Com rodas raiadas, freios a tambor e acabamento sem faixas decorativas, a moto da Honda é tão simples que ainda tem pedal de partida…

Mesmo assim, seu motor OHC 4 tempos de 109,1 cm³ e 7,9 cavalos, tem injeção eletrônica PGM-FI, mas abastecido apenas com gasolina. O painel, por exemplo, só tem velocímetro e hodômetro total, mas tem luz de reserva.

5) Honda CB 250 Twister

Da simplicidade extrema da Pop, passamos ao desempenho e visual da Twister, que vendeu 21.462 unidades este ano. Ela foi a primeira naked 250 da Honda e tem uma legião de fãs pelo Brasil. Trocada pela CB 300, voltou totalmente renovada.

Usando um motor monocilíndrico 4 tempos e refrigerado a ar, a CB Twister tem até 22,6 cavalos e 2,28 kgfm, ambos com etanol, tendo algo que faltava à CB 300 originalmente, um câmbio de seis velocidades. Com ele, a naked é bem ágil.

Com cores chamativas, a Twister tem uma posição de pilotagem esportiva e linhas agressivas, especialmente nas carenagens laterais. Tendo piscas e lanterna em LED, a Honda CB 250 é de todo um modelo simplificado, apesar disso.

Tem opção de freios ABS, onde custa R$ 17.020, mas com CBS sai por R$ 16.110. Dona de uma boa ciclística e visual, poderia ter farol de LED. Ainda assim, tem belas rodas de liga leve e discos de freios grandes, ventilados.

6) Yamaha Fazer FZ25

Se você conhece a Twister, então sabe qual sua rival. Esta é a Fazer 250, que mantém o eterno embate das naked de entrada. Atualmente ela é chamada Fazer FZ25 e já vem com freios dotados do sistema antitravamento ABS.

Renovada recentemente, a Fazer 250 é bem mais agressiva que a Twister e exibe isso com seu perfil totalmente esportivo, tendo banco em dois níveis, rabeta mais alta, escapamento curto e disco dianteiro bem maior que o da concorrente.

Dotada de farol de LED com luzes diurnas em LED, assim como lanterna e piscas, a FZ25 tem uma proposta mais radical e isso conquistou 18.596 pessoas até julho, em 2021. Contudo, por isso, seu preço é maior: R$ 18.990.

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