A busca pela inocentação da última bruxa da história

Jorge Ghezier Por Jorge Ghezier
Dr. Bruno Burilli Santos

A criação das leis é de extrema importância para manter a ordem e a concordância dos fatos, contudo, há situações em que ocorrem equívocos. Para o Dr. Bruno Burilli, um ótimo exemplo de descuido nas leis pode ser visto em um caso que aconteceu recentemente em Massachusetts, nos Estados Unidos, e conta a história da inocentação da última mulher considerada bruxa. Mas você conhece essa história?

Neste artigo, conheceremos um pouco mais do ato heroico de um grupo de estudantes que foram atrás de justiça por uma inocente depois de três séculos de história. Logo, se você tem curiosidade em assuntos de leis, ordem e história, vale a pena ler o texto até o final, e compreender que falhas nas leis podem ser extremamente prejudiciais ao ser humano.

Condenação por bruxaria

Conforme pontua o advogado Bruno Burilli Santos, como todos sabem, há alguns séculos as mulheres que utilizavam das propriedades medicinais das plantas eram consideradas bruxas. E por serem consideradas pessoas que mexiam com ‘magias poderosas’, elas eram condenadas à morte por enforcamento ou, na maioria dos casos, em queimadas na fogueira.

Porém, no ano de 1697, após um episódio impactante de massacre de mulheres inocentes que eram consideradas bruxas, o governante de Massachusetts decidiu colocar uma lei que inocentou todas essas mulheres acusadas de praticar bruxaria, logo, muitas delas tiveram a sua liberdade e passaram a viver uma vida sem tanto receio de serem queimadas vivas.

A última bruxa de Salém

Ainda assim, uma única mulher que era considerada bruxa acabou sendo esquecida durante o período de preenchimento das papeladas, logo, não teve a sua liberdade. Conforme comenta o Dr. Bruno Burilli, essa mulher era conhecida por Elizabeth Johnson Jr. Patel, e até pouco tempo foi considerada a última bruxa de Salém. Dá para acreditar?

Como a história teve o seu revertério

Felizmente, no ano de 2019, um grupo de alunos norte-americanos se uniram à sua professora para estudar o caso da mulher, e perceberam que a sua inocência não havia sido colocada no papel. Por isso, eles decidiram se unir e buscar pelos direitos de Elizabeth Johnson, de modo que todas as leis estivessem corretas e atualizadas.

E foi no ano de 2022 que esses alunos tiveram êxito no processo, e conseguiram a assinatura que revogou todas as acusações feitas pela inocente. Com isso, conforme explica o advogado Bruno Burilli Santos, a última mulher considerada bruxa em toda a história foi reconhecida como inocente após anos e anos de sofrimento.

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