A Scania foi uma das primeiras empresas do setor automobilístico a se instalar no Brasil, quando muito do que se vê hoje era, literalmente, mato. Os suecos desembarcaram por aqui em julho de 1957, quando o nome oficial ainda era Scania-Vabis do Brasil.
Até 1962, quando a fábrica de São Bernardo do Campo (SP) foi inaugurada, as peças de caminhões chegavam da Europa direto para a unidade da Vemag na capital paulista, onde eram montadas.
De lá pra cá, já foram produzidos mais de 200 mil caminhões no Brasil. E 265 deles fazem parte de uma série especial para celebrar o marco de 65 anos de atuação em nosso país.
Os caminhões da edição limitada são da Série R com teto alto. Eles estão disponíveis nas versões RH 450 e RH 540. A diferença, como o nome já adianta, é a motorização. No primeiro, o motor turbodiesel de 13 litros e seis cilindros em linha entrega 450 cv e 239,6 kgfm. No segundo, são 540 cv e 275,3 kgfm.
Eles se diferenciam das versões convencionais por uma série de mudanças no visual. A primeira e mais perceptível delas é a pintura. O cinza escolhido pela Scania foi “emprestado” da prima Audi (as empresas fazem parte do Grupo Volkswagen). É o famoso Nardo Grey que também está presente nos esportivos da marca alemã.
Ainda há detalhes da cor laranja na grade frontal e uma série de adesivos da mesma tonalidade espalhados pela cabine. Nas laterais, as rodas são cobertas e há carenagens por toda a extensão. Para completar, enormes decalques com o número 65 foram aplicados nas portas e no teto.
A Scania não divulgou os preços exatos, mas disse que o RH 450 especial de 65 anos parte de aproximadamente R$ 700 mil. E os clientes que já haviam encomendado o modelo (ou o RH 540) antes do lançamento da edição, poderão converter os caminhões convencionais na série limitada pagando R$ 35 mil a mais.
